Mudar Mentalidades é impossível por decreto

João Jobling - Psicólogo - Porto

Tema a que se refere: Limpeza da Cidade


A cidade como muitos já referiram está muito porca, suja, feia. Não me centrarei no seu todo, mas sim no centro e mais específicamente a Rua de Santa Catarina. É vergonhoso ver os turistas deambularem no meio de tanta porcaria aos finais de semana. Os comerciantes mesmo sabendo que não existe recolha de lixo neste período indecoram o espaço público com o lixo que produzem. Como se não bastasse a inactividade e abandono aos finais de semana( e não só), que se observa nesta rua. O Porto ainda vive de uma imagem do passado, e enquanto as mentalidades não mudarem a modernidade será simplemente uma intenção. Desafio muitos a telefonarem para espaços para arrendamento que estão abandonados na Rua de Santa Catarina. Os preços que pedem são absurdos, por espaços a cair de podres ou imundos. Muitos destes proprietários herdaram estes imóveis, e pensam que estão em Tóquio ou Nova Iorque. Eu vivo e trabalho no centro do Porto, cidade que me viu nascer e crescer e lamento o péssimo cartão de visita que muitos meus conterrâneos demonstram para quem nos visita. É simplesmente vergonhoso. Muitas vezes o cesto dos papéis ou ecopontos a 20 metros e lançam o lixo para o chão. Depois o cócó dos cachorros, e até aqueles que defecam na calçada. Culpar os serviços camarários por esta incúria é o discurso do néscio, pq o problema principal está na mentalidade retrógrada de muitos portuenses e se essa mentalidade não mudar, as infraestruturas não funionam por si mesmas com eficiência. Outra questão que deveria ser regulamentada no centro do Porto, e a prostituição de rua. A partir das 21 horas é um desfile de prostitutas, travestis em qualquer rua do centro do Porto. Criam ponto em qualquer lado. Isto não é preconceito, mas convém colocar a pensar na ordem da comunidade, entes que vire caos. Mesmo assim o Porto é uma Cidade que muito me orgulha, mas não tanto os seus cidadãos meus conterrâneos, pq muitos deles pararam no tempo.