Parque da Cidade - convite ao vandalismo

Susana Mendonça - Formadora - Senhora da Hora

Tema a que se refere: Parque da Cidade


Sendo frequentadora assídua do Parque da Cidade fico surpreendida com algumas coisas que leio sobre o mesmo. O nosso pulmão, fauna, flora, blablablabla. Tudo muito lindo de se ver e ler na Internet, mas basicamente palha ; por exemplo os animais estão ao abandono e as agressões aos utentes são diárias! Pois bem, hoje, mais uma vez a minha integridade foi ameaçada em plena luz do dia no Parque da Cidade. Um local tão grande, tem alguns seguranças privados que pouco ou nada podem fazer, não percebo então qual a sua função. O número ridiculamente baixo de seguranças aliado à autoridade nula que têm, faz com que diariamente se possa ser agredido, apedrejado, cuspido, etc., e mesmo apresentando uma queixa na câmara, nada melhora. Pobres homens que nem uma bicicleta têm para mais facilmente se deslocarem. Na verdade após ter vivido uma situação perigosa no Parque contactei a Câmara Municipal do Porto - há um ano que aguardo as respostas às duas cartas que escrevi. Hoje, como voltei a ser agredida, voltei a enviar uma carta - como é óbvio aguardo resposta!

Fico com a impressão que o a responsável aguarda num gabinete que algum crime violento aconteça pois são apresentadas queixas e nada melhora, muito pelo contrário. Serei eu a única que sei que em períodos de férias, alguns jovens se divertem a fazer asneiras no Parque? Serei eu a única a saber que se caçam coelhos e patos no Parque? Se sou, desde já faço um convite à pessoa responsável pelas coisas que estão a acontecer no parque: venha comigo até ao Parque para poder verificar que ele é demasiado grande para tão poucos seguranças. Com um pouco de sorte conseguirá ser apedrejado, cuspido, apalpado e insultado por jovens - já não digo violado pois caso aceite o convite julgo que virá com seguranças extra! Provavelmente as estatísticas dizem que está tudo muito bem, pois claro que está, visto que as pessoas não apresentam queixa pois acabam por perder o seu tempo para nada: uma ida a tribunal, menos um dia de trabalho, mais outra ida, menos outro dia de trabalho, e assim vão as coisas. Aceite o convite, por favor!