15 maio 2008

Insegurança para quem anda a pé


Mónica Granja - Médica - Porto

Tema a que se refere: segurança dos peões


Moro na Rua da Boavista que todos os dias subo e desço com 2 filhos pela mão para os levar e trazer da escola. Os passeios são muito estreitos e é assustadora a velocidade a que circulam os carros e autocarros nessa rua, arriscando-se os peões, perante um percalço, a serem abalroados. Os vários semáforos da rua estão sincronizados de tal forma que, quem vem da pç da República e apanha o 1º verde, se acelerar, apanha sempre os outros verdes (precisamente o oposto do que deveria acontecer). Habitualmente subo a rua pelo lado que tem carros estacionados, ao lado dos quais me sinto mais resguardada mas como à porta da escola (situada do outro lado da rua - o colégio Universal) não existe sequer uma passadeira, somos obrigados a atravessar uns 100 m abaixo, subindo ainda uma boa parte da rua expostos aos aceleras. Pela falta de passadeira, os pais que levam os seus filhos de carro, optam muitas vezes por encostar o carro à dtª, evitando assim a travessia da rua. Isto enfurece os carros que vêm atrás e que, após vencerem o bloqueio, se lançam rua abaixo ainda em maior velocidade. Gostava de morar numa cidade onde andar a pé fosse considerado sufientemente importante para ser promovida a segurança dos peões. Os meús filhos estão a crescer e gostaria de em breve os deixar caminhar para a escola sozinhos, como eu fazia na idade deles, mas com toda esta insegurança, não serei capaz.