22 agosto 2008

Trânsito

José António Araújo - Porto

Tema a que se refere: Trânsito


Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto:


Dirijo-me a V. Exa., pelo assunto mencionado.

Natural desta cidade, vivo como todos, a sua actividade, o seu desenvolvimento, enfim as suas características muito próprias, que nos encantam e cativam.

O trânsito sempre foi um assunto que mexe muito de perto com todos, pois afecta directamente a nossa vida e a sua eficácia diria com mais relevância a profissional.

Respeitando e percebendo quanto complexo seja a sua gestão, permito-me deixar algumas sugestões, pois vivo nesta altura alguma inquietude, pela falta de critério com que alguns temas são abordados:

1 - Uniformizar a cidade com ruas de sentido único;

2 - Proibir nos cruzamentos / entroncamentos virar à esquerda (enquanto ruas de dois sentidos);

3 - Alguns locais após recentes remodelações, perfeitas em projecto, mas ineficazes / absurdas no terreno. É indispensável que os projectistas circulem nas diferentes horas do dia na cidade para perceberem das reais necessidades das pessoas em concreto.

4 - As autoridades de trânsito da cidade actuam aparentemente sem formação no que respeita ao critério de actuação. Infelizmente este tema não pode ser tratado aleatoriamente. Nomeadamente os locais mais sensíveis deverão ser tidos em conta.

5 - O reboque de viaturas estacionadas em local autorizado mas sem pagamento é de uma violência extrema. Só a multa faz sentido. De realçar que o pagamento do aparcamento direccionado pelo reboque é pago pelo período de 1 dia inteiro, não sendo aceite fraccionamento!!!! Há casos de viaturas em aparente estado de abandono nestes locais. Sabendo porventura da dificuldade de obter qualquer proveito / receita, os fiscais tardam (semanas) em actuar,

6 - Não tenho dúvidas que o elemento mais perverso na cidade é o estacionamento em segunda fila, nas paragens de autocarros, passadeiras e junto a cruzamentos, deveriam ser combatidos prioritariamente.

Creia V. Exa. que meu intuito não é outro senão o de contribuir para o serviços da edilidade estejam de facto ao serviço da população.

Atentamente