29 janeiro 2008

Bolhão: mais shoppings...NÃO!!!!!


Sílvia Ferreira da Silva - Engenheira - V. N. Gaia

Tema a que se refere: Mercado do Bolhão


Fiquei surpeendida ao ter contacto com o projecto da empresa TCN para remodelação do Bolhão. Que o mercado precisa de obras urgentes há já muitos anos, todos sabemos e por isso a reabilitação seria uma benção para este local do Porto. Pena é que o projecto que apresentam nada tenha de reabilitação, mas sim de demolição e transformação de um espaço único na cidade em mais um shopping! Será que não há ninguém na CMP que veja estas coisas a acontecer e se indigne com tais ideias tão peregrinas? Basta fazer um pouco de benchmarking e visitar Londres, Paris, Barcelona, e outras cidades europeias, para perceber que o que fica não são os shoppings, mas sim os locais com alma, que caracterizam um povo, o borbulhar da cidade, os cheiros, o sotaque e as pessoas! Tantas ideias interessantes para renovar o bolhão: desde fazer mercados de produtos biológicos que hoje em dia são tão procurados pelos habitantes das cidades, produtos gourmet, artesanato, artes, etc. Trazer uma nova vida às bancas com a inclusão de sangue novo no mercado, vejam o exemplo do princípe real em Lisboa que tem sido um sucesso e é já local de passeio dos lisboetas ao fim-de-semana! Sr. Presidente, nós não queremos mais um shopping, com cheiro a batatas fritas, já temos do outro lado da rua o Via Catarina e o outro que nem sei o nome. Nós queremos sítios genuínos, aonde possamos levar os nossos filhos e respirar ar puro, queremos uma cidade segura em que se possa circular à noite sem sentir o vazio das ruas e as sombras a cada esquina, queremos uma cidade com vida, com várias gerações que convivem num mesmo espaço em harmonia, com respeito e admiração por um património único e belo que nos escapa pelas mãos a cada dia! Sr. Presidente e outros responsáveis da CMP...não conseguem ver??? A cidade a morrer? Os erros estratégicos que matam e sugam a vida das ruas? Devolvam o Bolhão à rua e não o vendam a um conceito que nem tem nome em Português...

22 janeiro 2008

Trocar o cinzento pelo verde


Luísa Martins - Bióloga - Porto

Tema a que se refere: Espaços Verdes


A cidade do Porto é única. É uma cidade com personalidade, rica historica e culturalmente. No entanto, além de outros problemas graves como a degradação de muitos edifícios, venho chamar a atenção para o problema da falta de espaços verdes. Faltam árvores na cidade! Vejo cada vez mais cimento. Até nas zonas recentemente reabilitadas, noto que se esqueceram dos espaços para árvores no passeio! Além de embelezarmos mais a cidade e de a tornarmos mais acolhedora e cativante para quem aqui vive e quem nos visita, devemos pensar na melhoria do ar citadino que respiramos e da própria qualidade de vida num espaço mais equilibrado. Agradeço que tenham em conta esta sugestão e obrigada pela oportunidade.

Palacete do Visconde de Balsemão


Artur Lopo - Comerciante - Porto

Tema a que se refere: Palacete do Visconde de Balsemão


Tanto quanto sei o agora chamado Palacete do Visconde de Balsemão sempre foi conhecido desde cerca de 1860, pelo palacete do Conde da Trindade(o brazão que encima a frontaria da casa é do Conde da Trindade)que comprou a casa aos herdeiros do Visconde de Balsemão,que a tinham alugado para uma hospedaria-Hospedaria do Peixe-onde esteve alojado durante dois dias, o Rei Carlos Alberto da Sardenha. Entretanto a casa entrou em ruínas e foi comprada pelo Conde da Trindade (que foi presidente da C.M.P. e prncipal impulsionador da Ordem da Trindade)que restaurou a casa como hoje a conhecemos. Porque lhe chamam Palacete do Visconde de Balsemão? Consultem os arquivos e elucidem as pessoas. O seu a seu dono!!

Lufada de Ar Fresco


João Dalion - Designer de Comunicação - V. N. Gaia

Tema a que se refere: Lei do Tabaco


Ainda parece incrível que nos estabelecimentos de restauração finalmente se consiga sentir os aromas gastronómicos e apenas isso, como sempre deveria ter sido... Parece ainda surreal percorrer as ruas e ver todos os ex-poluidores agora à porta de pastelarias, lojas, repartições... Toda esta notável diferença ainda parece um luxo e no entanto é triste que um direito básico a ar limpo assim o pareça e que só em 2008 tenha surgido esta mudança verdadeiramente libertadora em vários sentidos, uma merecida correcção de direitos, uma aliviante abertura na baforada de desrespeito-pela-saúde-alheia com que até agora a falta de civismo dos fumadores nos presenteou. A bem-vinda nova Lei do Tabaco tornou-se já uma das leis de maior impacto positivo e utilidade prática imediata de todos os tempos!O alargado contacto dos viciados-em-nicotina com o agora-descontaminado ambiente dos espaços públicos irá ajudá-los na desintoxicação: sem o tabaco no ar deu-se cabo do diabólico chamariz olfactivo e sem as típicas poses de cigarro-em-riste por essas mesas de café afora muitos perceberão, embora tardiamente, que estas nunca foram mais que uma exibição pública de ingenuidade e ignorante desleixe. Durante demasiadas décadas foi com imagens de virilidade e confiança que o marketing das tabaqueiras conseguiu, infelizmente com êxito, enganar o Mundo disfarçando a crua realidade que é a fraqueza de carácter de quem depende do acto de fumar. Numa reportagem pós-passagem-de-ano uma mulher respondeu achar mal a aplicação da Lei do Tabaco nas discotecas porque ninguém obrigava os não-fumadores a usufruírem destes espaços... Regredir no que esta Lei já conquistou seria estarmos a semear novos fumadores adolescentes e é por isso que desejo a pior sorte a qualquer petição de alteração iniciada por estabelecimentos nocturnos oportunistas e movida por viciados que ainda sufocam no seu habitual egoísmo!

14 janeiro 2008

Traduções


David Arellano - Advogado - Porto

Tema a que se refere: Tradução do site


Olá! Gostei imenso do site mas as traduções em espanhol não são muito boas. Continuem com o bom trabalho.