18 janeiro 2007

Há coisas fantásticas, não há?


Rui Pinto - Administrativo - Porto

Tema a que se refere: Loja da Reabilitação


A Loja da Reabilitação é uma delas e a prova de que a baixa está mesmo em movimento.
Queria desde já agradecer aos Recursos Humanos da CMP, pela competência com que escolhe as pesssoas para atendimento público.
No outro dia dirigi-me á Loja da Reabilitação para submeter um processo de um projecto e reabilitação que já está em curso. Chego lá e o segurança informa-me que tenho de tirar uma senha e esperar em pé. Quando já ninguém esperava por isto para ser atendido, e ao questionar sobre o Arquitecto que atende, disseram-me que não estava e que tinha que aguardar.
Entre conversas, ouve-se "o Arquitecto foi tomar café". Lá espero eu, cerca de 25 minutos( isto ás 15 horas), por sua excelência.
Não nos podemos sentar no espaço de atendimento porque o arquitecto não gosta - foi o que me foi dito - além de ter de esperar que a minha senha seja chamada, mesmo que seja o único, o que fiz.
O Arquitecto, pessoa que não sabe atender, pessoa antipática e burocrata, lá analisa o processo. Enfim!
Pergunto-me: esperar que o arquitecto venha de tomar café? Esperar em pé e ter de aturar pessoas frustradas? Pergunto por que escolhem uma pessoa licenciada para fazer o serviço feito por pessoas no Gabinete do Munícipe, simpáticas, educadas e com menos qualificações para isto? Pergunto: que fazem os Recursos Humanos? Qual celeridade? É assim que vamos recuperar a baixa e a confiança dos munícipes nos serviços públicos? Para quando um provedor dos munícipes do Porto?

11 janeiro 2007

Mais um editorial de Leite Pereira


Jorge Oliveira - Economista - Porto

Tema a que se refere: JN contra a CMP


Ao ler esta manhã o editorial do director do JN pensei que estaria perante um auto-retrato e que, de repente, num momento de lucidez, o director estaria a dar um recado para o interior do jornal e a mandar as suas tropas terem juízo.
Qual não foi o meu espanto quando percebi que afinal José Leite Pereira estava a atacar violentamente o Presidente da Câmara porque tinha sido condenado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social a pagar uma multa e ainda se encontrava a braços com um processo-crime por desobediência qualificada, por não ter publicado nos termos da lei um direito de resposta da Câmara.
No seu incrível editorial, o director do JN demonstra desrespeito pelos leitores, sobretudo quando afirma laconicamente que “Rui Rio e a Câmara do Porto terão nas páginas do jornal o tratamento que merecem”!
Talvez seja de dizer : Tenha juízo, senhor director!
Enquanto cidadãos todos temos que cumprir as leis, era o que faltava que o JN pudesse fazer o que lhe apetece e ainda gozar connosco – grande arrogância. É inadmissível a campanha que tem feito contra a Câmara, mas desta vez parece-me que ultrapassou as marcas.
E atrevo-me a perguntar: o que aconteceria se a ERC tivesse dado razão ao JN? Se calhar teríamos que ler uma manchete a dizer “ERC põe Rio na linha” ou pior “Desobediência leva Rio ao DIAP”
Num ponto, José Leite Pereira deve estar a falar verdade. Quando diz que Rui Rio queria que o director do JN fosse outro. Calculo que seja verdade. Só se não tivesse no seu perfeito juízo ou se fosse masoquista é que acharia que este triste rumo do JN está correcto.

08 janeiro 2007

Parabéns pelo novo site


Nuno Oliveira - Empresário - Porto

Tema a que se refere: Novo site da CMP


Felicito a CMP pela nova imagem do site. Está mais apelativo e com a informação melhor organizada. Parabéns!

05 janeiro 2007

Rivoli - Boa medida!


Vítor Nunes - Actor - Porto

Notícia a que se refere: La Féria vai ser proposto para gerir o Rivoli


Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Rui Rio,
Venho por este meio felicitá - lo pela sua medida implementada no Rivoli o ano que passou. Sou um homem da cultura, sou actor de teatro e sinceramente tenho que discordar dos meus colegas de trabalho em relação ao protesto que apresentaram.
A questão em causa, a do público dos espectáculos, tem sido discutida com alguma preocupação nas escolas artísticas e em muitas outras circunstâncias, não havendo um consenso unânime em relação a essa questão. No entanto, e se quisermos ser paradigmáticos, a solução do problema parece ser relativamente fácil do ponto de vista político;mais do que para os artistas em particular.Isto porque, segundo a nova medida, o artista terá que se responsabilizar por conseguir uma boa sala para já não falar em salas esgotadas para ter créditos na cedência de espaço.
Ora, não me parece que seja uma tarefa impossível, é difícil, mas não é impossível!!Falo inclusive com experiência de causa. Estou no Teatro há 7 anos,trabalhei com algumas companhias do Porto e fora do Porto; e em 7 anos fiz um total de 500 espectáculos com um total de 50000 pessoas de público, o que dá uma média de 100 pessoas por espectáculo. Se juntarmos a esse facto que sempre trabalhei em companhias com carências a nível financeiro e em que o " amor à camisola " era o lema principal, então estes valores apresentam algum mérito. O que eu quero dizer com isto é que se as companhias onde trabalhei tiveram sempre os auditórios mais ao menos cheios e tinham poucos recursos e têm conseguido crescer ;então é possível que a actividade artística seja viável se trabalhada nos moldes certos.
O que acontece muitas vezes é que alguns agentes artísticos justificam algum comodismo ou até incapacidade para chamar público com a ideia de que o público tem que estar formado ou que os espectáculos só chamam determinado tipo de público e eles não são obrigados por isso a ter que fazer qualquer esforço de cativação. Há até quem chegue ao cúmulo de dizer que os espectáculos que tem muito público, são espectáculos do " fácil artístico " e por isso de qualidade inferior. Senhor Rui Rio penso que os meus colegas e eu próprio, que tenho formação artística superior, sabemos que é possível fazer bons espectáculos com a componente lúdica e formativa em concordância de forma a atrair o público para ir ao Teatro ou a outro tipo de espectáculo.
É preciso é que os artistas se misturem mais com as pessoas para as perceber melhor em todo o seu ser individual e colectivo em vez de se fecharem nos seus bares nocturnos e nas suas manifestações artísticas para os amigos. Enquanto não o fizerem a sua fruição em palco não estará em concordância com a fruição do público e este " desliga ". Esta tarefa é muito difícil de concretizar e obriga a muito estudo e talvez seja isso que os incomoda ou não! Bom de qualquer maneira quero felicitá -lo pela sua medida porque no mínimo vai " puxar " por nós e talvez faça mudar um pouco a nossa atitude.Em relação à escolha do Filipe La Féria, já tenho que contestar porque acredito que hajam pessoas no Norte capazes de fazer " mexer " o RIvoli. De qualquer maneira fica a intenção e espero sinceramente que o Rivoli não seja um espaço só de Apresentação de Musicais. Acredito que não, porque existem outras abordagens artísticas que também são um bom chamariz de público.
Bem, sem mais nada a declarar me despeço com sinceros cumprimentos, desejando - lhe a continuação de um bom trabalho e Viva o Espectáculo!!!