30 novembro 2005

Ministro devia ter vergonha


Maria Rosa Colaço - Assistente Administrativa - Maia

Notícia a que se refere: Metro de Lisboa: Tribunal de Contas detecta fortes irregularidades e derrapagens orçamentais


O actual Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, devia demitir-se depois do que disse do Metro do Porto e depois do que o Tribunal de Contas descobriu no Metro de Lisboa. Aliás, descobriu o que todos já sabemos. Mas não só não se demitiu, como não disse nada sobreo "seu" Metro. É uma vergonha e um desaforo. O senhor não tem categoria para estar num Governo de Portugal, porque tem uma visão paroquial do nosso País. Para ele, o País está à sua escala e, por isso, só existe num raio de 40 km à volta da casa dele - 40 km, porque assim ainda apanha a OTA.

28 novembro 2005

Dar destaque ao que merece


Tiago Azevedo Fernandes - Engenheiro - Porto

Notícia a que se refere: Câmara divulga site


Esta ocasião em que pelos vistos vai passar a haver divulgação nacional do site da Câmara é uma boa altura para a autarquia passar a ter uma atitude mais profissional na gestão da informação que coloca online. Tal como tem sido frequentemente comentado em http://porto.taf.net/ , não faz sentido o Executivo usar e abusar deste espaço municipal na Internet para tricas políticas menores ou para protestos "paroquiais" contra a Imprensa. Não se exponha a cidade ao ridículo e valorize-se antes aquilo que é realmente importante.

24 novembro 2005

JN engana-se no título


António Maria Fonseca – Estudante Universitário – Porto

Notícia a que se refere: Rui Rio convidado a candidatar-se à Presidência da Junta Metropolitana


Não resisti ao comentário do último post sobre o JN e fui ver a notícia sobre o futuro Presidente da Junta Metropolitana do Porto. E de facto, fiquei a pensar: “Menezes puxa Rio para liderar a Junta metropolitana”. Afinal o que é que isto quer dizer? O Rui Rio estava à porta a fazer uma birra e não queria entrar?? O Menezes vai obrigar o Rio a ser presidente à força, mesmo contra a sua vontade, porque acha que ele é o melhor? Sinceramente não consegui perceber nada. Já toda a gente sabe que o presidente da Câmara do Porto só faz aquilo que quer e ninguém o puxa para lado nenhum... por isso, acho que o JN gosta de fazer ficção científica para enganar os leitores a seu bel prazer. Ou, então, para dizer sempre mal do Rio. Se bem percebi, a história resume-se assim: se todos os presidentes de Câmara estão ao lado de Rio, não terá sido o Menezes que ficou sem alternativa e se rendeu...ao Rio? Por isso eu sugeria o seguinte título: “Menezes rende-se e apoia Rio para a junta.

Assis sem peso


Ana Luísa Bastos – Psicóloga - Porto

Notícia a que se refere: Por unanimidade: CMP critica Governo por ignorar o Norte nas ligações por TGV


Não deixa de ter alguma graça verificar que o Partido Socialista e, mais concretamente, o Dr. Francisco Assis, aprove uma moção contra o governo do seu partido por este estar a prejudicar o Norte e o Porto em particular, enquanto centro dessa região. Pessoalmente, acho que é uma posição séria e muito meritória, mas não posso deixar de me questionar - e ele também o devia fazer, - sobre o seu verdadeiro peso no partido e também junto de José Sócrates. Afinal, o senhor não devia servir apenas para lhe fazer o jeito de se candidatar às eleições autárquicas sabendo de antemão que era um combate perdido, também deveria ter peso suficiente para exigir uma inflexão de discurso e sobretudo de acção em relação ao Porto e ao Norte. A nossa esperança vai toda para o Rui Rio. Espero que não nos desiluda.

23 novembro 2005

JN quer dividir

Jorge Silva Moreira - Gestor - Porto

Notícia a que se refere: Rui Rio preside à Junta Metropolitana


A primeira página do Primeiro de Janeiro diz: "Rio vai presidir à Junta". O JN diz, num cantinho, "Meneses puxa Rio para a Junta". Apesar da ginástica jotaeniana, ainda se consegue perceber que a escolha foi por unanimidade de todos os presidentes. Então porque é que o JN subalterniza todos e diz que foi Meneses que... puxou? Porque é que não escreve simplesmente o que o Primeiro de Janeiro escreveu? Na ânsia de dividir e criar conflito, o JN lá... puxa... o que pode. Isto não é jornalismo. Talvez seja política, mas da rasteirinha. Assim vai o Norte.

Tem legitimidade democrática


Eduardo Pereira da Silva - Técnico Informático - Porto

Notícia a que se refere: Leite Pereira critica site da Câmara


Percebe-se que a Câmara do Porto está incomodada com a posição do JN. O 25 de Abril fez-se, justamente, para que a imprensa seja livre. Hoje acabou a censura, por isso o JN tem toda a legitimidade de se colocar contra o Presidente da Câmara, como tem de se colocar a favor - facto que, de certeza, não provocaria a crítica da autarquia. Tanto quanto julgo saber, o dono do JN é o senhor Joaquim Oliveira. O dinheiro é dele e ele faz do seu dinheiro o que quer. Se quiser fazer oposição à Câmara tem a liberdade de o fazer. Para quem ainda não entendeu, é assim a democracia.

21 novembro 2005

Quando alguns jornalistas envergonham toda a classe


Manuel Teixeira – Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara do Porto

Notícia a que se refere: Câmara define linhas de relacionamento com a Comunicação Social


As linhas de orientação no relacionamento da CMP com a Imprensa, tornadas públicas recentemente pelo Presidente da Câmara, desencadearam múltiplas reacções. Umas de aplauso, outras de crítica. O que é normal em democracia. Mas entre os críticos ouviu-se o coro de alguns jornalistas, indignados com as alegadas limitações de acesso às fontes de informação, e não só...
Se dúvidas houvesse sobre a justeza e razão de ser das medidas tomadas, bastaria fazer um pequeno exercício: ler alguns dos comentários feitos por profissionais do sector, e compará-los com a nota escrita que sobre a matéria foi distribuída precisamente aos jornalistas (consultar site). As conclusões seriam óbvias: ou alguns desses jornalistas são incapazes de interpretar um texto simples e traduzi-lo com rigor para a opinião pública, ou efectivamente assumem-se como profissionais da deturpação, interessados na fabricação de epifenómenos políticos e na melidicência gratuita.

Estes comportamentos só podem envergonhar a classe. Ou porque dão dela uma imagem de enorme incompetência, ou porque tais actuações mancham o bom nome e capacidade de excelentes profissionais que existem nas nossas praças jornalísticas. Seja como for, basta que uma minoria actue de forma incorrecta para se justificar que se tomem todas as cautelas, em nome do respeito que é devido aos cidadãos, e que têm direito a informação rigorosa e isenta.
De facto, o que o Presidente da Câmara do Porto decidiu fica a anos luz do que se faz em circunstâncias semelhantes nas mais avançadas democracias. Recomenda-se vivamente aos jornalistas que investiguem como funcionam os gabinetes de comunicação da Casa Branca, da Moncloa, do Eliseu, ou das câmaras de Paris, Marselha, Madrid, Barcelona ou Nava Iorque... Recomenda-se que analisem os métodos e organização das entrevistas para a Imprensa, Rádio ou Televisão naqueles serviços... Recomanda-se que investiguem quem tem acesso e como são creditados os jornalistas naquelas instituições, etc etc.

Finalmente, apenas uma palavra sobre as “ameaças à liberdade de expressão”. Será que na sociedade da informação e da comunicação global ainda existem jornalistas que alimentam o fantasma das limitações ao livre exercício da informação e de acesso às fontes? Mas em que planeta vivem? Ainda não se deram conta que há muito acabou a era dos “grandes segredos e mistérios”? Não se deram ainda conta que a nossa democracia dispõe de todos os meios (e bem) de vigilância e controlo de poderes e decisões?

Em nome da grandeza do regime democrático bom será que a classe jornalística, de que orgulhosamente faço parte há mais três décadas, prepare uma grande reflexão interna, e promova um debate sobre a sua própria organização no sentido de encontrar formas que permitam a certificação da informação, proporcionando aos leitores, ouvintes ou telespectadores distinguir o trigo do joio. Enquanto tal não acontecer, corremos sempre o risco de pagar o justo pelo pecador, dando razão aos que consideram que nunca como hoje foi tão longe a falta de credibilidade dos média...

Arranjo e manutenção de jardim (canteiros) na Rua do Relógio


Manuel Jaime Fernandes - Gestor de empresas - Porto

Notícia a que se refere: Abaixo-assinado contesta projecto da Avenida dos Aliados


Questão:
Os moradores desta Rua e da parte final da mesma, estão sujeitos como se sabe ao ruido intenso da Via de Cintura Interna. Para além disso a Rua tornou-se um corredor para as viaturas que vem de Costa Cabral e outros;Para agravar a estes dois males, os jardins que com custos Camararios e de todos nós foram efectuados e mantidos durante muitos anos por pessoal camarario aparecem agora extrememente degradados em virtude de nos dias ou noites em que se realizam encontros de Futebol nas Antas, adeptos/automobilistas sem escrupulos, vandalizam-nos com a colocação dos carros em cima dos mesmos o que levou, presume-se a que tais funcionários não aparecerem para a manutenção.

Sugestão:
Mais intensidade de manutenção ou então como se faz nos arredores das Antas: refazer os jardins e colocar rede baixa ou pequenos postes,

A cidade


Ana Liliana Sousa Costa - Funcionária Pública - Faro

Notícia a que se refere:
Abaixo-assinado contesta projecto da Avenida dos Aliados


Partindo da notícia publicada no vosso site sobre a Requalificação da Avenida dos Aliados, gostaria de fazer uma sugestão sobre a cidade do Porto em geral. A cidade é muito bonita, mas poderia melhorar em alguns aspectos ( restauração dos edifícios e limpeza das ruas). O Presidente esta a “governar” bem o Porto, mas poderia melhorar nestes aspectos.

Voltamos a andar para trás


Manuela Coelho – Professora - Gondomar

Notícia a que se refere: Conselho de Administração do Metro reuniu


O Governo de Eng. Sócrates e o seu Ministro Mário Lino não têm estatura para governar Portugal. Deviam-se ter candidatado à Câmara de Lisboa, porque só conhecem a capital. Para governar Portugal é preciso ter uma visão mais larga. É preciso saber que o País vai de Valença a Vila Real de Santo António e que o Metro que mete água é o de Lisboa, e no Terreiro do Paço. Deixam cair o TGV no Norte e querem parar o Metro do Porto, enquanto preparam aeroportos e TGVs para Lisboa. Só posso estar revoltada. E muito.

Que falta de nível


Vítor Pereira – Técnico de Som - Porto

Notícia a que se refere: JN: Câmara do Porto debaixo de fogo


A falta de nível da nossa comunicação social é confrangedora. No sábado o Público dedica toda a sua primeira página do Local a um advogado estagiário que conseguiu obter da Câmara uma indemnização de 10.000 euros num conflito laboral. Hoje é o JN que dá essa informação de enorme interesse para todos nós, dizendo que o dito estagiário pediu a penhora de bens do gabinete de Rui Rio, porque a dívida já devia ter sido paga há meia dúzia de dias - segundo explicação do papá do estagiário São estes, os “intelectuais” que fazem os nossos jornais e que, ainda por cima, criticam todo o mundo. Pobre País!

O Governo só tem olhos para Lisboa


João Guimarães – Engenheiro - Porto

Notícia a que se refere: Câmara aprovou por unanimidade proposta sobre a ligação Porto-Vigo em TGV


Ao longo da minha vida tenho votado no PS e no PSD. Da última vez votei no Eng. José Sócrates. É inadmissível dizer que as finanças estão mal e fazer o novo aeroporto de Lisboa. É inadmissível fazer a linha Lisboa-Badajoz (220 km) e não fazer a Porto-Vigo (120km). É inadmissível querer parar o Metro do Porto e esquecer os crónicos buracos financeiros das empresas de transportes de Lisboa. É inadmissível um homem como Mário Lino ser Ministro. É inadmissível eu ter votado neste PS retrógrado que só conhece Lisboa.

18 novembro 2005

Somos sempre os maus da fita


Maria Augusta Costa - Funcionária Pública - V.N.Gaia

Notícia a que se refere: Quatro funcionários municipais condenados por crime de peculato


Desde os primeiros dias do seu primeiro mandato que o Dr. Rui Rio acha que martirizando os funcionários públicos consegue melhorar os serviços e combater a corrupção. Não é lançando a polícia sobre eles, nem cortando regalias como o Governo está a fazer, que se consegue o que quer que seja. Os funcionários públicos não podem ser sempre os maus da fita, nem os culpados do estado do país. Os políticos deviam olhar primeiro para eles próprios antes de deitar as culpas para cima dos outros.

Corrupção


Teófilo M. - Técnico Recursos Humanos - Porto

Notícia a que se refere: Quatro funcionários municipais condenados por crime de peculato


Na sequência das denúncias feitas pela presidência da Câmara sobre corrupção, temos aqui quatro condenados por terem utilizado meios da Câmara, na poda de uma árvore, que se presume pertencer a particulares. Não sabendo qual os montantes envolvidos na operação clandestina, os 80 dias de multa (não se indica o valor) em substituição do tempo de prisão, que o texto não refere, dizendo apenas que poderia ir até um ano, torna a notícia um pouco vaga, pois não permite aquilatar sobre o mérito da decisão, parecendo um pouco exagerado o castigo aplicado, tendo em conta outros casos de gravidade muito mais acentuada, e as respectivas sentenças. Outra coisa que não se compreende muito bem, é porque só agora a CMP entende levantar os respectivos processos disciplinares, uma vez que já o poderia ter feito já há mais tempo, e curial teria sido que o fizesse. Fico à espera, que o combate à corrupção não fique apenas pelos cantoneiros, pois pelas muitas reclamações ouvidas, dá a impressão que haverá muitos mais que colocarão " em causa os interesses patrimoniais do Estado, ofendendo com a sua conduta os princípios da imparcialidade e da legalidade por que se rege a administração do Município do Porto e os fins de ordem pública que o mesmo deve satisfazer, isto é, a prossecução do interesse público ". Que não se fique pelo aforismo romano que nos diz: Lex est araneae tela, quia, si in ea inciderit quid debile, retinetur; grave autem pertransit tela rescissa

17 novembro 2005

Investigador põe o dedo na ferida


Eduarda Osório – Economista – Porto

Notícia a que se refere: Câmara define linhas de relacionamento com a Comunicação Social


Tenho lido com atenção as notícias e analisado o comportamento de alguma imprensa na sequência das medidas anunciadas pelo Presidente da Câmara do Porto em relação à Comunicação Social, cujo conteúdo tive oportunidade de conhecer no vosso site. Confesso que me surpreenderam as reacções violentas e a leitura deturpada feita por alguns órgãos de Comunicação Social. Na globalidade, entendo que o Presidente da autarquia tem razão e os profissionais da Comunicação devem repensar o seu papel. A este propósito, tenho que recomendar a leitura de uma entrevista, publicada hoje no Diário Económico, do Sr. Barry Sussman, investigador na Universidade de Harvard, cujo título é “Muitas pessoas acham que os media foram para a cama com os políticos”. Um artigo sobre o qual políticos, jornalistas e os portugueses em geral devem reflectir.

Não parem o Porto, por favor!


Rita Guimarães – Estudante Universitária – Porto

Notícia a que refere: Conselho de Administração da metro do Porto reúne amanhã


Não percebo porque é que o Governo anda tão preocupado com o metro do Porto. Deve ser porque se trata de uma obra notável que veio dar mais visibilidade ao Porto e à nossa região. Pessoalmente devo dizer que a minha qualidade de vida deu um salto enorme e só posso elogiar o trabalho que foi feito até aqui.
Curiosamente, não vejo ninguém dizer nada sobre os “buracos” e as derrapagens financeiras do metro de Lisboa e ouço falar cada vez mais em grandes obras para a capital. Das duas, uma: ou querem tomar conta disto tudo, para destruir o que está bem, ou querem travar o desenvolvimento no Porto. É sempre a mesma coisa!

16 novembro 2005

Complemento da notícia


Héber António de Freitas Machado - Perito Avaliador Seguros - Porto

Notícia a que se refere: Quatro funcionários municipais condenados por crime de peculato


Já agora que decorreu a sentença do Tribunal, deveria a mesma ser apença à noticia em epigrafe (já que é uma sentença publica). Também gostaria de saber o motivo pelo qual a sentença foi proferida em 28 de Outubro e somente em 15 de Novembro é que é publicada a noticia no site da CMPorto?

"Erros nossos..."


Tiago Azevedo Fernandes - Engenheiro - Porto

Notícia a que se refere: Conselho de Administração da Metro do Porto reúne amanhã


A recente decisão do Governo sobre a Metro do Porto tem origem certamente nos erros entretanto cometidos, ou pelo menos servirá como pretexto. Recordemos um exemplo: por que é que não é aconselhável avançar no Porto com o projecto de Metro na Boavista, a chamada "Linha Laranja"? Em resumo, bastam três razões.
- Porque não resolve só por si o estrangulamento Senhora da Hora / Trindade (que esse sim é urgente tratar).
- Porque não é a única maneira, nem a mais rápida de implantar, nem a mais barata, de desviar passageiros da Linha Azul.
- Porque não é uma prioridade haver Metro nessa zona da cidade, havendo outros locais no Porto onde o investimento é incomparavelmente mais urgente.
A decisão é por isso muito simples e não depende de estudos adicionais. Compreendendo isto, é até supérflua a análise do impacto negativo do projecto na zona.
Mas analisemos mais alguns pormenores e as alternativas, na sequência do debate n'A Baixa do Porto ( http://porto.taf.net/ ) de onde retiro esta informação.

1. A Linha Laranja tem recentemente sido apresentada como "o lançamento da base futura de uma linha do metro Nascente - Poente na Área Metropolitana do Porto", ainda completamente "virtual" e sem aprovação das autoridades competentes. Faz algum sentido construir um troço de uma linha de metro antes de saber se ele vai ter a continuação que o justifica?! Sem ter sequer pronto o estudo técnico do local por onde supostamente iria passar o resto da linha? Foi precisamente este tipo de "fugas para a frente", sem planeamento sério, que provocou o estrangulamento do troço Trindade / Senhora da Hora.
2. Os recursos não são ilimitados. Se se destinam 90 milhões de euros à Linha Laranja (já sem contar com os custos das expropriações) é porque há 90 milhões de euros que deixam de ser aplicados noutro lado qualquer.
3. É consensual que o investimento na zona ocidental do Porto não é prioritário em relação ao investimento na zona oriental. Ninguém defende que a Linha Laranja é mais urgente do que, por exemplo, a ligação a Gondomar.
4. O problema estrito de transporte de passageiros pela Avenida da Boavista pode ser resolvido adequadamente por outros meios que não o Metro em via exclusiva.
5. Sendo necessário um novo viaduto que atravesse o Parque da Cidade (como é o caso do actual projecto), dois problemas sérios se colocam além do respectivo custo: o impacto no próprio Parque e os conflitos quanto aos direitos de propriedade dos terrenos onde ficaria implantado (Câmara vs Imoloc).
6. Os estudos que foram feitos sobre as alterações de trânsito na Avenida da Boavista apenas demonstram que será viável instalar transporte em via exclusiva, seja ele qual for. Não provam a superioridade do Metro nem contemplam o impacto da consequente invasão de um grande fluxo automóvel em locais até agora residenciais.
7. A linha de metro demora cerca de 2 anos a construir. Dois anos em obras. Dois anos de caos na zona!

Nestas condições a melhor solução para a Avenida da Boavista será criar imediatamente uma via exclusiva (o canal central) para um serviço de AUTOCARROS porque:
* custa incomparavelmente menos do que o Metro
* é de implantação muito mais simples e rápida
* permite usar o actual viaduto do Parque da Cidade
* melhora o sistema de transportes no curto prazo, e não apenas daqui a dois anos
* liberta recursos para outras zonas mais prioritárias da cidade/região
* não prejudica uma eventual futura instalação do Metro que substitua esta opção.

Deturpar a informação


Jorge Branco – Engenheiro - Porto

Notícia a que se refere: JN: Câmara do Porto debaixo de fogo


Li com atenção a declaração que o Executivo Municipal aprovou sobre as suas regras de relacionamento com a comunicação social. Li também com atenção as notícias que os jornais têm trazido sobre a mesma matéria.
Como já vai sendo normal, parecem duas coisas distintas. Lamentavelmente para se conhecer a verdade é preciso ler mesmo a declaração, porque muitos jornais não são capazes de informar com isenção os seus leitores.
O Jornal de Notícias diz que Rui Rio está em blackout, quando o Presidente apenas disse que, a partir de agora, as suas entrevistas à imprensa passariam a ter de ser por escrito. A Visão diz que lhe subiu a maioria absoluta à cabeça, como se fosse preciso ter maioria absoluta para dar entrevistas por escrito em vez de faladas. O Sr. Mário Crespo da SIC lembra-se de dizer que Rio só responde por escrito e com perguntas pré-combinadas, iludindo quem o ouve, já que nada disso consta da declaração publicada. O Sindicato dos Jornalistas entrou em histeria, diz que tudo isto é ilegal, que a democracia está em perigo e que, na democracia deles (dos jornalistas), um Presidente de Câmara não tem a liberdade de dar entrevistas por escrito e tem de atender o telefone a todos os jornalistas – porque Rui Rio também disse que todo o relacionamento com os jornais terá de passar primeiro pelo Gabinete de Imprensa da Câmara.
É uma pena ver tão fraca actuação da comunicação social. Tão fraca quanto fraco está o País e a democracia em que vivemos.
Infelizmente uma grande (enorme) parte dos jornalistas acha-se, hoje, impune e acha que pode mandar em todos, condicionar tudo e escrever o que lhe apetece.
Não descortino onde está o blackout que o JN inventou. Não vejo falta de democracia no Presidente que acabou de ganhar eleições a uma comunicação social que se lhe opôs permanentemente. Não percebo a posição pouco inteligente e até arrogante do Sindicato dos Jornalistas.
Vejo, sim, uma grande parte da comunicação social prepotente e muitas vezes desrespeitadora dos direitos das pessoas. Percebo, sim, que em Portugal há um político que tem a coragem de fazer e dizer o que muitos acham que deve ser feito e deve ser dito, mas não conseguem ser consequentes.

Se a minha opinião conta


Teófilo M. - Técnico de Recursos Humanos - Porto

Notícia a que se refere: Câmara aprovou por unanimidade proposta sobre a ligação Porto-Vigo em TGV


Gostaria de saber qual a razão de se continuar a falar em TGV para a nossa ligação à Galiza, quando o que melhor servirá as populações, será o transporte de qualidade em velocidade elevada (VE), que terá custos muito menores e certamente não terá os inconvenientes da alta velocidade (AV). A proposta submetida à Câmara por Rui Rio fala no seu ponto a. de "a criação de um eixo ferroviário de alta velocidade ou de velocidade elevada com capacidade de tráfego misto". Assim sendo, seria melhor começarmos por habituar as pessoas a falar em transportes de velocidade elevada, em vez de utilizar o acrónimo TGV (Train à Grand Vitesse) que leva as discussões a enredarem-se em velocidades que nada tem a ver com a realidade pretendida.

Deixem de se preocupar tanto com a lei!


José Fernandes – Funcionário Público - Porto

Notícia a que se refere: CMP recorre ao tribunal para apurar legalidade do pagamento do subsídio nocturno


A Câmara Municipal do Porto continua obcecada com a questão da legalidade e quem se trama é sempre o mexilhão. Não consigo compreender porque é que a Câmara não pode cometer uma ilegalidade e continuar a pagar as horas nocturnas que os trabalhadores recebem há tantos anos, já que, tanto quanto percebo disto tudo, é o Governo que não está a cumprir a lei.Se o Governo não se mexe e não está preocupado com os trabalhadores e a regulamentação dos seus direitos, porque é que a Câmara do Porto se há-de preocupar com a lei? O mais importante é não tirar o dinheiro aos trabalhadores, depois logo se vê. Não é sempre assim no nosso país, porque é que no Porto há-de ser diferente?

15 novembro 2005

O Projecto de Pulido Valente


Tiago Azevedo Fernandes - Engenheiro - Porto

Notícia a que se refere: Abaixo-assinado contesta projecto da Avenida dos Aliados


O Arq.º Pulido Valente tem um projecto para a Avenida que já apresentou publicamente e que a meu ver faz muito mais sentido do que o proposto pela Metro do Porto. O esquisso está online neste endereço: http://porto.taf.net/baixadocs/2005/03/de-pulido-valente-propostas-para-os.htm. Ainda hoje (2005/11/14) Pulido Valente voltou a explicar este projecto no blog "A Baixa do Porto" ( http://porto.taf.net/ ).

14 novembro 2005

JN vs Rui Rio


Francisco Almeida - Advogado - Porto

Notícia a que se refere: JN: Câmara do Porto debaixo de fogo


Se o Presidente da Câmara já disse que não disse o que o JN disse, se o JN já disse que o Presidente não disse o que o JN disse, então porque diabo de razão o JN não vem esclarecer a opinião pública dizendo que o jornalista interpretou mal as palavras do Rui Rio? (nem precisa de pedir desculpa). O Dr. Rui Rio resolveu impor um conjunto de regras de relacionamento com os órgãos de Comunicação Social. Sugiro mais uma regra: entrevistas com dois gravadores (um do jornalista outro da Câmara). Esta regra de ouro foi usada pelo ex-primeiro ministro Durão Barroso deixando os jornalistas da época em estado de choque! Tenho verificado que os fotógrafos dos nossos jornais tiram e voltam a tirar retratos ao Presidente da Câmara e nenhum calha bem. Ou o Presidente não é fotogénico, ou os fotógrafos são maus profissionais, ou então, a mais plausível, é maldade pura e dura dos senhores directores. Sugiro assim uma nova regra: As reportagens fotográficas passam a ser da responsabilidade da Câmara. O Jornal poupa uma pipa de massa e de rolos!

Alteração


Gabinete de Comunicação - Câmara Municipal do Porto


O título do post "JN é um nojo" foi alterado para "JN é uma vergonha".

Tem razão


Gabinete de Comunicação - Câmara Municipal do Porto


Tem razão. Aceitamos a crítica e vamos de imediato solicitar ao seu autor a alteração do título do post a que se refere.

Coerência e Insultos


Albano Martins - Ocioso - Miragaia

Notícia a que se refere: O novo blog


Acho bem: «Por razões de dignidade ou mesmo de funcionalidade serão rejeitados todos os textos que não respeitem as indicações previamente definidas ou tenham carácter insultuoso.» Pois. Se este critério é para ser levado a sério, então o melhor que há a fazer é não publicar posts como «O JN é um nojo». Um pouco de coerência é sempre precisa nestas coisas, sabiam?

E nós, os munícipes?


Tiago Azevedo Fernandes - Engenheiro - Porto

Notícia a que se refere: Executivo reafirma compromissos sobre o Parque da Cidade


A propósito de inúmeros posts que têm aparecido em vários blogs, uns condenando, outros desculpando a última "cena" de Rui Rio, eu gostava de dizer que: 1) não estou preocupado com os problemas que isso eventualmente cause aos jornalistas; 2) estou preocupado com a informação que chega aos munícipes, que pelos vistos agora não podem ouvir directamente os vereadores; 3) não percebo como é que o facto de dar entrevistas por escrito evita manchetes com "subtis manipulações" e "abusos ilegítimos de interpretação". O que RR diz na entrevista ao JN é que de facto vai ter que haver construções no Parque, mesmo que ele preferisse não as ter. A manchete é por isso correcta. Não diz: "RR fica muito contente com construções no Parque", nem nada do género. Diz "admite". E depois esclarece que é por não ter alternativa viável. É verdade, mesmo que RR não goste desta verdade assim tão clara. É um sapo que vai ter de engolir. Se do título alguns leitores extrapolaram algo do tipo "RR vai passar a dar licenças de construção a torto e a direito", o mal foi da imaginação fértil dos leitores. Não acusemos agora os jornalistas de tudo e mais alguma coisa (mesmo que em muitos casos seja merecido). Os leitores também precisam de saber ler.

Arrependeu-se


Madalena Machado – Economista – Braga

Notícia a que se refere: JN: Câmara do Porto debaixo de fogo


O Provedor dos Leitores do JN arrependeu-se. Na passada semana teve a coragem de denunciar a falta de rigor da manchete do seu jornal, embora não tenha conseguido dar razão a Rui Rio – seria, aliás, pedir demais a um jornalista. Esta semana, depois de uma “melhor reflexão” achou que não. Que, afinal, o JN até é muito rigoroso e que “os jornalistas dizem que Rui Rio tem mau feito”. Manuel Pinto já pode, assim, ficar de bem com os seus colegas de profissão – que, de certeza, não o pressionaram para emendar a mão – e levantar, também ele, a bandeira da liberdade, da democracia, da luta por uma imprensa livre, etc, etc, etc.

Insiste em ser inábil


Alberto Silva – Funcionário Público – Vila Nova de Gaia

Notícia a que se refere: Câmara define linhas de relacionamento com a Comunicação Social


Rui Rio insiste em ser inábil. Depois de um mandato carregado de erros e inabilidades, o Presidente da Câmara resolveu iniciar o novo mandato com uma nova guerra, desta vez com os jornalistas. Não aprendeu e, pelos vistos, nunca aprenderá.
Antes do 25 de Abril a comunicação social estava amordaçada pela censura. Uma das grandes conquistas da revolução foi justamente o fim da censura e a existência duma imprensa livre e independente. Rui Rio não compreendeu que se quer ser político em democracia tem de aceitar a comunicação social tal como ela é, em vez de pensar que muda o que quer que seja.
Sabemos que a maior parte dos políticos gostaria de silenciar a comunicação social, e nisso reconheça-se coragem ao Presidente da Câmara do Porto que faz o que muitos gostariam de fazer mas, que na prática, são uns cobardes.
No 25 de Abril, achei que iríamos ter um País novo, com mais verdade e mais transparência. No princípio foi realmente assim, só que os homens são sempre os mesmos, em ditadura e em democracia. Os homens são sempre os mesmos, eleitos ou nomeados. Por isso, resta-nos a comunicação social que, de forma livre, lhes aponta os podres e nos conta as verdades sem espartilhos e sem politiquices. Por isso, eles querem silenciá-la como no antigamente.
Se Rui Rio só dá entrevistas por escrito, não pense que é assim que os jornalistas se vão calar contra ele. Vão é atacá-lo ainda mais. E bem!

A coragem vem de cima


António Silva - Funcionário Público - Porto

Notícia a que se refere: JN: Câmara do Porto debaixo de fogo


O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Rui Rio, relevou ser um homem de coragem ao enfrentar os orgaõs de comunicação social deste país. O poder absoluto da comunicação social em Portugal encontrou uma séria oposição na pessoa do Dr. Rui Rio. Parabens, continue neste caminho.

Um apoio há muito esperado


Ana Filipe Rodrigues - Estudante - Porto

Notícia a que se refere: Concertos Promenade do Coliseu do Porto


A Câmara Municipal do Porto proporcionou às crianças das escolas do ensino básico a entrada gratuita nos concertos Promenade do Coliseu. Louvo esta iniciativa, esperando que neste novo mandato a cultura tenha um papel proponderante na acção do executivo camarário.

JN é uma vergonha


Joaquim Moreira - Comerciante - Porto

Notícia a que se refere: JN: Câmara do Porto debaixo de fogo


Sinto-me enojado ao verificar que um jornal da minha cidade, o JN, tem sistematicamente procurado denegrir a imagem e o trabalho do nosso Presidente. Homem com H grande é o Rui Rio que os vai enfrentar na defesa da nossa cidade. Viva o Porto.

12 novembro 2005

Vão triturá-lo


Carlos Rocha - Professor - Porto

Notícia a que se refere: Câmara define linhas de relacionamento com a comunicação social


Ao ver nesta página da Câmara a declaração que Rui Rio fez sobre as novas regras de relacionamento do Executivo com a comunicação social, percebi que, mais uma vez, as notícias que tinha visto nessa mesma comunicação social estavam deturpadas.

Acho que o Presidente da Câmara do Porto tem toda a razão e o seu pensamento revela bom senso e respeito pelo cargo que ocupa. Todos sabemos o que, hoje em dia, é a nossa comunicação social e só fica bem a um político distanciar-se dela.

Só que uma coisa é ter razão e querer combater o que está mal e outra bem diferente é conseguir.

É verdade que Rui Rio ganhou, até há data, todos as guerras em que se meteu ou em que o meteram. Mas, desta vez, a parada é muito alta. Todos sabemos que o poder dos média é imenso e que, perante um ataque sistemático que eles resolvam fazer, ninguém consegue sobreviver. É, aliás, este um problema muito sério da nossa sociedade.

Como vai o Presidente defender-se quando eles começarem a fazer-lhe uma guerra permanente? Aliás alguns é bem notório que até já começaram. Como o JN, por exemplo.

Desta vez acho que Rui Rio não foi nada previdente e, por isso, vai ser politicamente esmagado nas mãos desse poder que ninguém consegue controlar e que se vai vingar sem apelo nem agravo. Não basta ter razão. É preciso ter condições para a exercer. E Rui Rio não a tem. Como, aliás, nos dias de hoje, para este efeito, acho que nenhum político as tem.

11 novembro 2005

Mensagem de abertura

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