31 maio 2008

1º Grande Prémio de Carrinho de Rolamentos


Pedro Januário - Engenheiro - Porto

Tema a que se refere: Ambiente


Decorreu hoje na Alameda das Antas o 1º Grande Prémio de Carrinho de Rolamentos, iniciativa organizada pelo Pelouro do Ambiente da C.M. Porto e Agência de Energia do Porto no âmbito da Semana da Energia e do Ambiente. Se por um lado o evento quando foi anunciado parecia fazer sentido, por se tratar de uma modalidade não poluente, veio a revelar-se, em minha opinião, totalmente desproporcionado, e com um binómio beneficio-custo totalmente desfavorável. O barulho dos altifalantes foi ensurdecedor durante toda a tarde, debitando informações sobre a evolução da competição. Sou morador na Alameda, e dentro de casa o barulho dos altifalantes era perturbador. Ruido também é mau ambiente! Mas o mais grave é que o pavimento da Alameda, no sentido descendente onde se realizou a prova ficou na sua total extensão muito mal tratado, resultado da acção das rodas metálicas dos carrinhos e dos travões pouco convencionais. A sinalização horizontal também ficou degradada. Acresce a tudo isto que a afluência de espectadores foi muitissimo reduzida, num dia que até estava agradável. Acresce a todos estes inconvenientes o facto dos moradores terem estado todo o dia impedidos de sair de casa com as suas viaturas, só sendo permitido em situações de urgência. É no entanto legitimo dizer que a informação destas restrições foi feita de forma eficiente. Concluo assim referindo que o custo da menor duração destes pavimentos, bem como do ruido gerado, não compensaram o beneficio da utilização da Alameda por estes veiculos não poluentes.

30 maio 2008

Onde posso colocar a beata ? No bolso!?


Belmiro Dias pimentel - Agente da PSP - Porto - Porto

Tema a que se refere: Falta de Cinzeiros Metálicos


A cidade do porto está no meu ponto de vista a crescer e a transformar-se para melhor. Tanto no aspecto mais moderno, como na facilidade de circulação. No entanto com tanta visibilidade dada a um centro da cidade (Av.ª dos Aliados) esqueceram-se ao que me parece de algo inovador. No centro, assim como em todas as zonas pedonais e até parque da cidade, mais ainda agora com a nova lei do tabaco (proibido fumar em tudo quanto é sítio menos ar livre) com a qual apesar de ser fumador até concordo quase no pleno, a Câmara do Porto devia inovar e colocar cinzeiros do tipo que se viam no Centros Comerciais, metálicos e inamovíveis nos locais antes mencionados, eu agradecia pois já sabia onde colocar a beata , sem ter que a deitar ao chão (desculpem) ou no bolso (quantas vezes). Sim porque num caixote de lixo arrisco-me a pegar-lhe fogo (já que a maioria ainda é de plástico). Como o Sr. Presidente é inovador como tem demonstrado, aqui tem vamos inovar para melhor. Sei que sai caro, mas vai trazer um novo aspecto. Que tal começar apenas pela Rua de St.ª Catarina e Rua Cedofeita para experiência?

27 maio 2008

Mais informação PF...


Sandra Seabra - Contabilista - Genebra, Suiça

Tema a que se refere: Informação




Nascida e criada na invicta cidade, da qual muito me orgulho, sinto uma certa frustação quando, na minha tentativa de "Portolizar" o meu grupo de amigos e conhecidos, verifico que os sites, nomeadamente e principalmente o da Câmara, que deveria ter uma informação detalhada sobre as actividades, pontos de interesse histórico e festividades da cidade, deixam muito a desejar! Quando pretendo dar a conhecer uma das mais importantes festas populares da cidade e do País, seja, o S.João, não encontro nada que me possa ajudar a transmitir o espírito da festa, sobretudo se procuro numa língua estrangeira! Acho inadmissivel que quando se pretende promover o turismo numa cidade, não se fale da sua festa mais importante! Vejam o exemplo dos nossos vizinhos Espanhoís, que promovem muito bem o seu patrimonio historico e cultural! Não se admirem que, quando partirem ao estrangeiro, as pessoas que cruzem pensem que no nosso País só se come bacalhau, se beba super-bock e que tanto mulheres como homens tenham bigode! Mesmo os Descobrimentos, de que tanto nos orgulhamos, são completamente desconhecidos da maior parte da população não Lusofona! O que eu acho incrível, tendo em conta a importância que os descobrimentos tiveram, não só para o nosso País, mas também para o mundo!
Promovam o nosso País, e no vosso caso a NOSSA CIDADE, deixem o mundo saber o que temos de bom!

15 maio 2008

Insegurança para quem anda a pé


Mónica Granja - Médica - Porto

Tema a que se refere: segurança dos peões


Moro na Rua da Boavista que todos os dias subo e desço com 2 filhos pela mão para os levar e trazer da escola. Os passeios são muito estreitos e é assustadora a velocidade a que circulam os carros e autocarros nessa rua, arriscando-se os peões, perante um percalço, a serem abalroados. Os vários semáforos da rua estão sincronizados de tal forma que, quem vem da pç da República e apanha o 1º verde, se acelerar, apanha sempre os outros verdes (precisamente o oposto do que deveria acontecer). Habitualmente subo a rua pelo lado que tem carros estacionados, ao lado dos quais me sinto mais resguardada mas como à porta da escola (situada do outro lado da rua - o colégio Universal) não existe sequer uma passadeira, somos obrigados a atravessar uns 100 m abaixo, subindo ainda uma boa parte da rua expostos aos aceleras. Pela falta de passadeira, os pais que levam os seus filhos de carro, optam muitas vezes por encostar o carro à dtª, evitando assim a travessia da rua. Isto enfurece os carros que vêm atrás e que, após vencerem o bloqueio, se lançam rua abaixo ainda em maior velocidade. Gostava de morar numa cidade onde andar a pé fosse considerado sufientemente importante para ser promovida a segurança dos peões. Os meús filhos estão a crescer e gostaria de em breve os deixar caminhar para a escola sozinhos, como eu fazia na idade deles, mas com toda esta insegurança, não serei capaz.

Portugal tem preço


Luís Pedro Almeida - Estudante da UP; Técnico de Cinema - V. N. Gaia

Tema a que se refere:Europa e federalismo


Para o dia 25 de Abril não houve qualquer cartaz a promover a comemoração, tal como não houve nem haverá para o 1º de Maio ou para o 10 de Junho, Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas. Contudo, ainda o Dia da Liberdade não tinha sido celebrado, havia já cartazes azuis estrelados espalhados pela cidade do Porto, aludindo ao dia da Europa, reflexo bem claro da ideia que importa veicular ou mesmo vender. Já não se pensam nem celebram as causas e cousas nacionais, tudo em prol da ilusão de um federalismo com tiques de sofisticação e atitude de Confederação Helvética, também unida na diversidade. Talvez a ideia pegue. Quanto mais não seja por a população nem sequer ser consultada… A questão é até quando e a que preço.

12 maio 2008

Porto porco

Filipa Montalvão - Matosinhos

Tema a que se refere: Falta de limpeza


Este fim-de-semana fiz de guia na minha querida cidade do Porto. A visita foi um amigo residente em Londres que já viajou por meio mundo. E quando digo minha querida cidade do Porto , não é ironia. Ainda que pudesse perfeitamente ser... Tive vergonha em algumas situações da nossa visita. A primeira foi junto aos Clérigos, zona histórica da cidade, património da Unesco. A minha cadela sujou o passeio. Num acto de respeito pelos outros, peguei num lenço e apanhei o que ela tinha deixado. Em primeiro lugar: se eu não tivesse um lenço não teria como apanhar. Em segundo lugar: depois de olhar num raio de pelo menos 20 metros à minha volta, não avistei um único caixote do lixo e acabei por deixá-lo num canto do jardim. Ridículo, nem que um cidadão queira ser limpo e responsável não tem as condições para tal. Outra situação foi quando decidi levar o meu turista às praias da Foz. Cenário caótico! Fiquei sem palavras para me desculpar perante tal degredo ecológico. O areal não era mais do que um depósito de lixo. E quem diz as praias da Foz diz igualmente as praias ao longo de todo o litoral: Matosinhos, Leça, Labruge e por aí fora. São tantas as coisas que nos distanciam de países evoluídos, em que os sistemas fazem o que lhes compete e tudo funciona... Vivi meses em Barcelona, cidade extremamente turística na qual as praias ficavam todos os dias inundadas de lixo. Pois a verdade é que todas as noites as mesmas praias eram aspiradas e na manhã seguinte os banhistas podiam usufruir de uma praia artificial mas completamente limpa (não só a areia mas também o mar). Nós, com as nossas praias lindas, naturais, temos que escolher um canto para poder pôr o pé sem pisar numa garrafa de plástico ou num penso higiénico! É para isto que eu pago os meus impostos? Quem governa esta cidade não vive nela? Ultrapassa a minha compreensão... Concluindo: ainda que a minha visita diga que gostou da cidade, de certeza que, depois de conhecer tantos lugares do mundo, não será aqui que ele voltará.

09 maio 2008

Obras sem fim à vista


Maria Teresa Pinto da Silva - Porto

Tema a que se refere: Obras


À porta de minha casa, no nº 20 da Rua Prof. A. Almeida Garrett, em Ramalde, no Porto, começaram há muitos meses umas obras, que em princípio eram para colocar rampas na passadeira, mas depois, e como só os automóveis têm importância, vão ao jardim para fazerem mais uma faixa de rodagem. Numa zona residencial onde os carros já passam com tanta velocidade, era mesmo preciso dar-lhes condições para altas velocidades? Além do perigo que vai ser, principalmente para as crianças e idosos, é para mim, que moro aqui há 16 anos, uma tristeza ver a frente do edifício nestas condições e saber que ainda vão fazer pior quando tirarem o pequeno jardim (gota de agua), pois irá ficar minúsculo.

Na última semana, pegaram no sinal de trânsito que estava na Rua Maria Lamas (que faz esquina com a Rua Prof. A. Almeida Garrett) e atiraram-no para dentro do jardim do nº 20 onde habito, destruindo à passagem do referido sinal, um pequeno pinheiro de flandres;
não contentes com isso, espetaram também no jardim, alguns dos ferros, que tinham estado na rua a segurar as fitas vermelhas e brancas.

Não vejo qual seja a necessidade de tanta selvajaria e de transformar um local com aspecto razoável, num sítio de meter medo.

06 maio 2008

Ribeira do Porto

Diogo Martim, 10 anos – Estudante – Maia

Tema a que se refere: Ribeira do Porto


A Ribeira, na minha opinião é única. Por isso é o dever de todos os cidadãos conservá-la. É inadmissível que estejam atracados aqueles dois barcos inestéticos em frente ao cais da ribeira. O número de turistas tem vindo a aumentar muito nestes últimos tempos e deve ser um pouco desagradável para eles observar tanta degradação e poluição. As hipóteses que encontro estão ao alcance de qualquer câmara municipal. Por favor, se querem dar uma boa imagem à cidade contratem uma empresa que se encarregue do assunto.
Estes são os votos de uma criança que se preocupa com a cidade e com o bem estar da população.

05 maio 2008

Semáforos e fluidez


Jorge Martins - Engenheiro Químico - Matosinhos

Tema a que se refere: Controlo de semáforos


Esta foi a forma que encontrei para poder enviar uma sugestão no que tange à gestão dos semáforos na zona do Parque da Cidade. Na entrada do parque pelo lado da Avda da Boavista, em frente à bomba de gasolina da Galp, existem 2 semáforos consecutivos que, em nada, ajudam à melhor circulação e fluidez do trânsitomotorizado e pedonal. Seria interessante poderem verificar a sua coordenação e adequar a sua gestão à maior fluidez. Cumprimentos.

Ruído na queima das fitas do porto


Francisco Fonseca - Administrador - Porto

Tema a que se refere: Ruído na queima das fitas do porto


São 4:56am. Os dj´s estão literalmente aos berros ao microfone. O ruído é insuportável. Cá em casa as crianças não conseguem dormir. É inacreditável a total e absoluta falta de respeito pelo direito ao descanso das pessoas que como eu vivem próximo do recinto onde se está a realizar a queima das fitas. Em edições anteriores a musica acabava no máximo ás 2:00am. Depois dessa hora podíamos dormir. Este ano é completamente impossível!!! Será que na comissão organizadora não há ninguém com a mínima consciência da regra básica de cidadania que é o direito ao descanso? Será que estão autorizados para fazer este ruído a esta hora? Será que há alguma fiscalização ao nível de ruído que a estas horas estão a fazer? Esta é a 2ª noite, será que as restantes também vão ser assim?

01 maio 2008

É preciso MOBILIZAR TODA A POPULAÇÃO!


Maria da Paz - Porto

Tema a que se refere: Pobreza


A pobreza em Portugal está , cada dia que passa, a aumentar. Logo, a insegurança também. Seja quais forem as razões o que importa é agir. O que fazem Vossas Excelências para combater este flagelo? O Porto, entre várias cidades do país, está a tornar-se cada vez mais insustentável:pobreza, insegurança, falta de empregos, carjacking, droga, alcoolismo...É preciso MOBILIZAR TODA A POPULAÇÃO! É necessário que se crie um "Gabinete de Emergência" e que "AGORA" se actue com políticas SOCIAIS que invertam rapidamente esta situação. É preciso que não se espere pelas migalhas do governo( completamente inoperante!).


-Façam-se parcerias com Instituições;
-Criem-se prémios (louvores...) às empresas, universidades... que participarem no combate a estes flagelos;
- Estimule-se o apadrinhamento (anónimo) das famílias que estejam desesperadas (famílias que tenham possibilidades sejam estimuladas a, monetariamente, contribuir para a recuperação económica de outra família em dificuldades);
-Conheçam-se as pessoas mais vulneráveis às drogas, alcoolismo e canalizem-nas, efectivamente, para Instituições de recuperação. Atribua-se a estas ajuda financeira (com financiamento de bancos, outras empresas, anónimos...);
-Faça-se, na rua, uma vigilância de todas as situações de dependência e aliciem-se essas pessoas para os tratamentos - criem-se, para este fim, grupos de combate à dependência (técnicos de serviço social, psicólogos, voluntários, serviços de segurança....);
-Crie-se uma bolsa de emprego (protegida) no norte e façam-se acordos;
-Crie-se voluntariado para as instituições sociais que precisem de apoio;
-Crie-se muito mais "lazer" para pessoas de idade e de famílias desfavorecidas e que se encontrem sós. Ajude-se nos transporte das mesmas.
-Estimule-se, em massa, os jovens de famílias carenciadas à prática de desporto nos recintos desportivos de clubes públicos e que criem parcerias. Ajude-se nos transporte dos mesmos;
-Solicite-se ajuda a figuras públicas do desporto para contribuir para a reeducação dos jovens de risco;
-Criem-se parcerias com as Coorporativas do Povo e outras para assistência médica e de enfermagem às pessoas com dificuldades;
-Estimule-se todos aqueles que se dedicam à venda de produtos alimentares a doarem as sobras do dia (quantos e quantos alimentos, em óptimo estado, são deitados ao lixo!!);
...

Para quando bicicletas camarárias no Campo Alegre


Pedro - Estudante - Lordelo do Ouro

Tema a que se refere: Bicicletas


Como feito na zona do estádio do dragão. A câmara podia facultar bicicletas para a população estudantil e cidadãos em geral.