26 março 2007

Mau atendimento nos estabelecimentos de ensino

Teresa Aguiar - Psicóloga - Porto

Tema a que se refere: Mau atendimento na FPCEUP


Tirei a minha licenciatura na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e sempre considerei as funcionárias da secretaria e dos serviços em geral bastante antipáticas. Agora que conclui a licenciatura resolvi testar se a antipatia dos funcionários da FPCEUP se mantinha perante o meu novo "estatuto". Telefonei duas vezes para o Gabinete de Pós-Graduações/ Formação Contínua e perguntei se iriam abrir mestrados para o ano lectivo de 2007/2008. A funcionária que me atendeu deu-me uma resposta que não me esclareceu, pelo que reformulei a pergunta, explicando que não havia compreendido a informação dada. A referida funcionária, falando-me em tom bastante mais alto respondeu "então vou reformular...." e tornou a repetir tudo o que havia dito, pelo que fiquei na mesma, sem compreender o seu discurso. Devo dizer que para uma pessoa que estudou tantos anos como eu, que não possuo qualquer deficiência mental, penso que o problema poderá estar na forma de trato da funcionária, que, sem saber com quem estava a falar deveria ter mais respeito pelas pessoas. Não interessa o estatuto profissional ou sócio-económico de uma pessoa para que as "leis" da educação obriguem a que haja respeito e boa educação! Já agora, devo salientar que telefonei para a Faculdade de Coimbra a pedir a mesma informação e a funcionária que me atendeu me tratou com o devido respeito apesar de não saber se eu era estudante, "doutora" ou ministra"! Pobre do nosso país se continuamos a ter serviços de baixa qualidade... Talvez devesse ser feita uma triagem antes de se contratarem pessoas que devem pouco à competência...

17 março 2007

Recém-licenciado = Recém-desempregado


Teresa Aguiar - Psicóloga Educacional - Porto

Tema a que se refere: Desemprego


Venho por este meio demonstrar a minha indignação face à actual situação dos Psicólogos em Portugal. Todos os anos existem recém-licenciados a encherem as listas de desempregados. E porque estou a colocar a minha opinião num espaço da Câmara do Porto? Precisamente porque se cada câmara disponibilizasse orçamento para a contratação de psicólogos educacionais para as escolas, talvez não existissem tantas queixas de alunos e docentes relativamente a problemas de aprendizagem e violência nas escolas. Tal como a Câmara do Porto se emancipou ao colocar nas EB1 professores de inglês apenas das faculdades públicas, porque não antecipar-se mais uma vez e ser a primeira câmara a contratar psicólogos para as escolas, como está postulado na lei? Espero mais da cidade a que muitas vezes apelidamos de nação, cidade onde nasci, cresci, me formei e espero, um dia, trabalhar! Fica aqui o desabafo!