20 junho 2009

Paranhos contribuintes de 2ª


Miguel Machado - Porto

Tema a que se refere: Organização da cidade


É com muito custo que escrevo esta carta, pois considero que a situação que vou relatar não deveria acontecer nos dias de hoje.
Sou nascido e criado nesta cidade, não tenho cor partidária apoiarei sempre quem estiver nos comandos da minha cidade. Julgo no entanto que deveremos todos contribuir para melhorar a distribuição das das verbas publicas neste caso de todos os que contribuímos.
Esta cidade está dividida entre os que vivem em locais com segurança, jardins bem tratados, ruas limpas e alcatroadas, etc.e os que vivem no oposto.
Pergunto que direitos tem esses contribuintes a mais que os outros, falo mais concretamente da Foz, Lordelo e Paranhos, isto para não enumerar mais.
Pergunto porque os Bairros sociais nessas areas se encontram já remodelados (Pasteleira, Pinheiro Torres etc.) e por exemplo o Bom Pastor não.

Sr. Presidente peço para que fiscalize bem estas diferenças de tratamento.

Grato pela atenção dispensada, certo da sua melhor atenção para com este assunto.

26 fevereiro 2009

Candeeiros em Nevogilde e Av. Nun Alvares Pereira

Philipp Allegro Barnstorf - Arquitecto-estagiário - Porto

Tema a que se refere: Urbanismo


Caros senhores, Gostava de expressar o meu agrado por finalemente terem sido substituídos, no Largo de Nevogilde e não só, os candeiros de auto-estrada por outros mais adequados. No Largo de Nevogilde, faltava agora apenas uma pequena intervenção que redesenhasse o perfil do largo de maneira a que o tornasse mais adaptado a um antigo centro do lugar de Nevogilde. Lembro para o facto de ser lá que se faz todos os anos o arraial de S.João. Outro assunto que queria expor é sobre a futura Av. Nun Alvares Pereira. Não tenho conhecimento detalhado do projecto previsto (se é que há algum), mas preocupa-me que se faça alguma coisa sem qualidade. Importava-me que se dessem prioridade à continuidade do verde do parque da cidade através de um corredor verde até à praça do império. Se a Avenida tivesse a qualidade da Avenida Marechal Gomes da Costa era fabuloso.

06 dezembro 2008

Quem é o designer?


Catarina Ferreira Gomes - Designer Gráfica - Ermesinde

Tema a que se refere: Quem é responsável pelo design gráfico das actividades desenvolvidas ou apoiadas pela câmara?


Boa tarde,
Gostaria de dar a minha opinião relativamente ao material gráfico das actividades desenvolvidas ou apoiadas pela câmara municipal do Porto. Resido no Porto e gosto muito da minha cidade, e custa-me ver projectos tão fracos, e sem imaginação nenhuma. Se precisarem de mim, estou disponível.
Os meus melhores cumprimentos, Catarina Gomes

05 dezembro 2008

Melhor futebol


Hélder Mateus - Carpinteiro - Porto

Tema a que se refere: Reabilitação


Sugeria que fosse possivel uma reparação no ringue de futebol da Pasteleira nova. Seria necessário recuperar a vedação, colocar mais iluminação, colocação de redes nas balizas e uma nova porta. Sei que isto é mais um pedido que uma opinião mas é em nome da juventude. Sem mais de momento subescrevo atentamente

Conflito entre arvoredo e propriedade privada


Maria Costa - Reformada - Porto

Tema a que se refere: limpeza pública na Av. Fernão de Magalhães


A árvore na avenida também será minha? Esta é, sem dúvida alguma, uma matéria que importa a muitos dos nós moradores da Avenida Fernão de Magalhães. Deste lado da avenida o caso resume-se ao seguinte: a CMP tem algumas árvores com os respectivos ramos e as partes superiores dos tronos sob a propriedade dos moradores na avenida. Dizem-me que o artigo 1366º, n.º 1 do Código Civil determina que “ao dono do imóvel é permitido arrancar e cortar as raízes que se introduzirem no seu terreno e o tronco ou ramos que sobre ele propenderem, se o dono da árvore, sendo rogado judicialmente ou extrajudicialmente, o não fizer (...)”. Sendo assim informaram-me também que é à CMP que cabe cortar os ramos, troncos e raízes que “entrarem” pelas moradias (terreno), caso os moradores o requeiram. E que os moradores tem a faculdade de pedir o corte extrajudicialmente ou judicialmente. Quer isto dizer que podemos pedir o corte dos ramos, troncos e raízes directamente à CMP? E será que respondem? É que até hoje não recebi resposta conclusiva a uma comunicação enviada em de Junho de 2008 sobre o conflito entre o arvoredo e a iluminação pública nesta avenida do Porto. Provavelmente porque a Chefe de Divisão Municipal de Parques e Jardins também não se preocupou de todo com esse assunto... Será que resulta de uma forma mais eficaz se for através deste espaço? Será que assim se dignam mandar podar as árvores cujos ramos e tronco débil segregam uma espécie de RESINA para dentro das propriedades? Daqui a 8 dias conto aqui o resultado! Ah, queria por último relembrar apenas que «a poda das arvores deve ser considerada uma prática permanente, que vise garantir a continuidade do conjunto de árvores vitais, seguras, de aspecto visual agradável, sem interferirem com a propriedade privada em zona urbana», segundo opinam insignes juristas.
Cumprimentos de Maria Costa.

13 novembro 2008

Mais obras no Natal ?!


Manuel Pinheiro - Gerente Comercial - Porto

Tema a que se refere: Obras na via pública


No momento em que escrevo este texto estou numa loja na Rua da Constituição, 267. Fechado. Bem, fechado não... posso sair pelas traseiras ! Passo a explicar. Sou gerente de uma livraria em funcionamento há 14 anos e, desde há 1 ano, instalada na Rua da Constituição, 267 nesta cidade. Há exactamente um ano atrás por esta altura estavam a ter início obras de fundo na rua, com a substituição do pavimento no troço entre a Rua da Alegria e a Praça do Marquês de Pombal. Foram obras que se prolongaram no tempo e que coincidiram exactamente com o período do Natal. Não ponho em causa a necessidade ou utilidade das obras cuja realização aliás cumprimento pois contribuem para a boa manutenção e melhoria da cidade. É porém inconcebível que se agendem obras numa rua comercial, precisamente nas semanas que antecedem o Natal e na própria semana do Natal. Quem, nos serviços, decide este tipo de agendamento certamente não tem em conta os incómodos e os custos que uma obra significa para a actividade criadora de riqueza e postos de trabalho na cidade. Quem decide este tipo de obra não tem em conta - e deveria ter - que a sua realização baixa as vendas no comércio e aumenta os custos pela necessidade de limpezas diárias e pela necessidade de encontrar soluções alternativas para cargas e descargas. Quem decide este tipo de agendamento nunca esteve no seu posto de trabalho a atender telefonemas de clientes irritados com o trânsito de natal a que acresce uma obra executada no pior momento. Não escrevo imbuído de algum sentimento de queixume e de pedido de apoio. Pelo contrário, escrevo no sentido de cumprimentar as obras mas de questionar fortemente o seu agendamento. E mais, de exigir que, quem de direito, seja responsabilizado pelo sucedido. Era necessário agendar obras para todo o mês de Dezembro de 2007 numa rua comercial ? Não poderiam ter decorrido antes ou um mês depois ? E, não seria natural que obras deste tipo, fossem precedidas do envio de uma carta as empresas e moradores da zona onde elas terão lugar? E porém, como se tal não bastasse... chega mais um Natal e novamente a mesma rua está a ser esventrada com obras, os passeios isolados com vedações, poeira ( ou lama ) por todos os lados, os clientes a telefonarem a dizer que não conseguem estacionar, as cargas e descargas que não se podem fazer. E tudo isto a meio de Novembro. Com um cartaz afixado no início da rua a prometer que as obras acabam no dia 30. Que credibilidade terá ? Desta vez não é levantado o pavimento, são obras de infraestrutura no passeio. Mais uma vez as cumprimento: certamente são obras úteis. E porém mais uma vez me indigno: que diabo ! Era necessário agendar obras numa rua comercial em vésperas de Natal em dois anos consecutivos ?! Não haverá outros 10 meses no ano para além de Novembro e Dezembro ?! Há 14 anos morei durante algum tempo na Bélgica onde estudava. As obras lá eram assim: eram distribuídas cartas com mais de 1 mês de antecedência com instruções detalhadas sobre a obra, prazos e plano de circulação de automóveis e peões. No dia marcado a obra começava. No dia marcado, a obra acabava. Ponto. Será que nos custaria ser assim ?
P.S. Este Natal faça compras no Porto! Mas se for à Constituição venha de galochas !

05 novembro 2008

Transparência e Lisura: os salários “principescos” do “nosso” Partido Comunista


Susana Tavares - Técnica de Comunicação - Porto

Tema a que se refere: Salários na CMP


Li com atenção o comentário da Dra. Fátima da Graça relacionado com algumas notícias recentemente vindas a público sobre ordenados na Câmara do Porto. Até certo ponto percebo o seu desabafo, mas não posso concordar com as conclusões tiradas no artigo que assina. Atendendo à sua formação académica, acredito que a sua visão sobre a realidade mediática lhe permitirá perceber que nem tudo o que é publicado na comunicação social é verdade e que esta é muitas vezes utilizada voluntária ou involuntariamente para fins que ultrapassam a simples prática jornalística.

Infelizmente a comunicação social em vez de ser uma fonte de informação é hoje, muitas vezes, fonte de desinformação.

Assim, enquanto pessoa bem conhecedora dos factos, gostaria de esclarecer alguns dos principais pontos enunciados no seu artigo.

1. Antes de mais, não há salários “principescos” na Câmara Municipal do Porto e muito menos superiores ao do Presidente da República, como diz o PCP e alguma comunicação social.

2.A engenheira Raquel Castello-Branco não foi nomeada para gerir culturalmente o Teatro Rivoli; a programação cultural do Teatro Rivoli tem estado a cargo do Sr. Filipe La Féria, que graças à qualidade dos seus espectáculos leva hoje diariamente aquele espaço cultural da cidade cerca de 2000 pessoas por dia.

3. A Engª Raquel entrou para a administração da extinta Culturporto em 2004, com o voto do PCP e sem a participação do actual Vice-Presidente da CMP, que não era Vereador na altura. Com ela entraram mais 4 administradores, dos quais dois executivos e três não-executivos.

4. Foi ganhar o mesmo que ganham os administradores de qualquer empresa municipal, ou seja, 3.250 euros brutos por mês – no tempo do PS, portanto há 7 anos, ganhavam 4.250 euros, o que daria hoje mais de 5.000 euros, com uma actualização de 2,5% ao ano.

5.Quando a Culturporto foi extinta houve uma Comissão de Gestão de 3 pessoas que funcionou durante um ano. Ao fim desse ano, a CMP manteve lá um único representante para fazer a ligação com a autarquia e gerir as áreas que são da sua competência.
A saber:

- Manutenção do edifício
- Segurança do edifício
- Limpeza do edifício
- Recepção e Controlo das receitas que a CMP recebe pelos espectáculos do Sr. Filipe La Féria
- Outros assuntos de menor relevo

6. Esse representante é a Engª Raquel Castello-Branco, que exerce funções em regime de avença, com o mesmo vencimento de 2004, sem qualquer aumento, pago em doze meses. Ou seja, o seu vencimento de 3.250 euros brutos é multiplicado por catorze meses como acontece com qualquer pessoa, mas acaba por ser dividido e pago em doze prestações, por se tratar de um contrato de avença sem qualquer vínculo de permanência na CMP, o que dá um valor de 3.790 euros brutos.

7. Será oportuno referir que, em 2002, a CMP transferia anualmente para a extinta Culturporto, 3 milhões de euros por ano.


Em conclusão:
A falta de seriedade estará no PCP, na comunicação social que alimenta o PCP ou na CMP?

is it a variable? is it a shared resource? ?! no! its a mutex!!!!


Edsger Dijkstra - Teórico da Computação - Roterdão, Holanda

Tema a que se refere: Semáforos


Bom dia, Gostava de contribuir com a minha opinião sobre o trânsito a nível da cidade do Porto, nomeadamente em relação aos semáforos. Citando da wikipedia, For example, classic semaphores permit deadlocks, in which one process gets a semaphore, another process gets a second semaphore, and then both wait forever for the other semaphore to be released. Venho por este meio sugerir um método muito melhor, desconhecido ainda a muita gente, que são os mutexes. Novamente citando, A mutex is also a common name for a program object that negotiates mutual exclusion among threads, also called a lock. . Ambas as citações podem ser encontradas em http: en.wikipedia.org wiki Mutex. Deixo também um exemplo em vídeo de funcionamento deste sistema. Pode ser consultado em http: www.youtube.com watch?v=oHg5SJYRHA0. Sem mais me despeço, Edsger Dijkstra

31 outubro 2008

A função da polícia municipal


Álvaro M. K. Castro Pereira - Arquitecto - Porto

Tema a que se refere: Atitude da polícia paga por mim


No dia 17.10.2008 desloquei-me à Camara Municipal parando por momentos no parque em frente, que em tempos se destinava ao público mas que agora é exclusivo dos serviços da C.M.P.. Quando parei com a intenção de deixar a minha mulher que teve que ir à C.M.P. fui imediatamente abordado por um polícia municipal que me disse que não podia parar (não estacionei, parei e ia ficar dentro do carro) naquele local como já fiquei muitas vezes, pedi desculpa pois não me tinha apercebido do sinal de proibição de paragem, ao que o agente me respondeu que não havia qualquer sinal, ele é que não permitia que parasse naquele local. Senti-me indignado por várias razões que passo a expor:
- parece-me um abuso e uma falta de respeito que a C.M. P. reserve para SI todos os lugares de estacionamento das redondezas.
- notei que havia um carro da polícia parado no lugar onde eu pretendia esperar pela minha mulher e um polícia de cada lado da rua, que apenas estava ali para proteger os lugares reservados pela C.M.P..
- Com a falta de polícias parece-me um desperdício e um disparate.
- o agente a quem eu pago não precisa de sinais de trânsito mas apenas do seu pseudo autoritarismo.
- como utente sinto-me indesejado nas proximidades do municipio a que pertenço e SUSTENTO. Gostaria de enviar uma fotografia que tirei para ilustrar o disparate dos dois policias a guardar o SEU parque deserto mas não consegui anexar.

Transparência e lisura


Maria de Fátima Fernandes da Graça - Médica - Porto

Tema a que se refere: Divulgação grelha salarial dos funcionários da CMP


Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto Dr. Rui Rio, No seguimento das notícias vindas a público, sobre os exorbitantes montantes salariais de funcionários ou prestadores de serviços na Câmara Municipal do Porto, venho por este meio expressar a minha preocupação enquanto munícipe perante tal facto, considerando a conjuntura económica actual e as restrições orçamentais a que todos estamos sujeitos. No decorrer da minha profissão, contacto diariamente com idosos, residentes nesta cidade, e constato nos últimos anos a manifesta penúria a que alguns estão submetidos, sem possibilidade para adquirir medicamentos ou bens essenciais de consumo. A Câmara Municipal do Porto, deverá pois disponibilizar, enquanto organismo público, os montantes salariais de todos os seus funcionários, assim como os critérios de selecção a que se submeteram os seus contratatdos ou avençados. Não me parece correcto ou licito, contratar uma funcionária com Licenciatura inadequada, como foi publicamente divulgado, a Sra. Engenheira Alimentar Raquel Castelo Branco prestar serviço de consultoria na área dos serviços culturais, que por questões éticas nunca deveria aceite um cargo para o qual não tem formação técnica. O salário de 3,790 euros mensais ultrapassa em muito a grelha salarial de um cidadão com um quadro profissional médio. O conflito de interesses colide com esta selecção efectuada na C.M. do Porto. A honra, dignidade e transparência devem ser apanágio dos Homens de Bem! Atenciosamente, Maria Fatima Graça.